Grande parte do trabalho de um designer e/ou diagramador consiste em achar combinações que sejam harmônicas e que façam sentido com o contexto que está trabalhando no momento.
Se você já se sentiu perdido ao escolher uma fonte para o seu projeto, você está no lugar certo. Este artigo possui algumas dicas coringas sobre fontes: suas categorias, como escolhê-las e usá-las da melhor forma. Vamos conferir?
Existe uma infinidade de fontes e seria impossível listarmos todas aqui, então, para simplificar, vamos focar em 4 categorias básicas que são bastante úteis para entender melhor sobre o assunto e deixá-lo mais seguro no momento da escolha da fonte ideal para o seu projeto.
Serifadas: as fontes serifadas possuem pequenos traços e prolongamentos no final das suas letras. Eles geralmente representam conceitos mais tradicionais e de seriedade.
Sem serifa: já essas fontes não têm as linhas extras ao final das letras. Por este motivo, são consideradas mais modernas e dinâmicas.
Cursivas: este caso abrange as fontes manuscritas ou caligráficas, passando por vários estilos diferentes: de elegante, pessoal e exclusivo até o descontraído e divertido;
Decorativas: são aquelas usadas com o intuito de chamar a atenção. São mais inusitadas do que práticas e devem ser usadas com moderação, para efeitos e propósitos específicos.
A tipografia pode falar muito sobre você, sua empresa ou projeto. Ela causa, à primeira vista, uma impressão nas pessoas com a qual elas podem julgar o restante do design. Logo, a escolha dessas fontes deve seguir um propósito para determinado objetivo.
A escolha das fontes normalmente dita o tom de todo o projeto e tem o efeito de guiar os sentimentos do espectador em direção à interação com o seu design. Escolhas tipográficas malfeitas geram distrações que desviam a atenção das mensagens e das reais intenções do seu design.
Ao escolher as fontes para o seu material, sua primeira preocupação deve ser a combinação com a mensagem ou propósito geral do seu design. Uma boa ideia é, antes de começar, navegar pela sua lista de fontes do computador ou nos sites de download; faça uma lista, como uma espécie de brainstorm, com algumas características que você deseja que o seu projeto comunique.
Assim, quando estiver escolhendo, você terá uma estratégia com a qual combinar a sua fonte. Isso é importante, uma vez que cada família tipográfica tem seu próprio conceito ou personalidade, por exemplo: sério, descontraído, lúdico ou elegante. Saiba o que cada fonte transmite e onde ela se encaixa dentro do projeto. Pois, se a escolhida não combinar com a mensagem que você deseja passar, os clientes não se conectarão com projeto.
A peça em que o design será usado também interfere na escolha tipográfica. Um cartão de visitas, por exemplo, precisa conter uma fonte de fácil leitura e tamanho pequeno. Materiais que serão usados em redes sociais, que geralmente são vistos em meios móveis, precisam de fontes que se apresentem bem na tela e por aí vai.
Saber escolher a melhor fonte para cada projeto é um processo de aprendizado que requer bastante cuidado e prática. Esperamos que essas dicas possam inspirar você e servir como um guia na busca pelas fontes mais adequadas para os seus projetos gráficos. Se você ainda possui alguma dúvida, entre em contato com um de nossos Power Coachs.